quarta-feira, 30 de novembro de 2016

SEMANA EDUCAÇÃO PARA A VIDA


 CONSCIÊNCIA NEGRA







PRECONCEITO

Apresentações Culturais dos alunos dos 7ºs anos
Professores Coordenadores: Ivone Arilma e Fernanda


Abertura do momento: Hino Nacional 
 Apresentação do Coral: 7º Branco
Música: Oração de um Novo Milênio
JOGRAL: CONSCIÊNCIA NEGRA
Maria Clara, Gustavo, Daniela, Maria Clara - 7º Azul 
Cacilda: Depoimento de Vida.
Preconceito e Superação

Apresentação do grupo:  Maculelê
- Coordenação de Mateus e Valquiria
Apresentação Musical:  Ressuscita-me e Raridade 
Voz : Daniela e Sabrina - 7º Verde 
Violão: Ruan(ex-aluno),  Flávia (7º Branco) e Luciana (professora de artes)


Apresentações Culturais dos alunos do 6º ano 
Professores Coordenadores:  Edvânia, Eliana e Nívia 


Introdução: Professora Maria Eni - Ser Consciente
Teatro alunos dos 6ºs anos: Consciência Negra
 Encenação Teatral: Professor e alunos: Reflexão sobre
Consciência Negra
Caracterização Contemporânea
Escravizados 
Mucama  e Sinhazinha


Dizeres Éticos sobre Preconceito e discriminação
Convidadas especiais: Grupo de Maria 
Encenação da Música: CANTO DAS TRÊS RAÇAS -
CLARA NUNES
REPRESENTANDO: Branco, índio e Negro.
ALUNOS DO 6º ANO VERDE


Representando os índios brasileiros
Portugueses, índios e negros.

 Marco da Inconfidência Mineira - Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes)

O CANTO DAS TRÊS RAÇAS
Nos dias 23 e 25 de novembro, o 6º Ano Verde fez uma apresentação da música "O canto das três raças, de Clara Nunes, em homenagem à Semana da Consciência Negra. Sob a supervisão das professoras Edvânia e Fernanda, com a ajuda da professora Maria Eni e das pedagogas Maria Inês e Cleonice, ensaiamos com muito empenho, esforço e dedicação.
O objetivo da música é mostrar para todos como era a vida nos tempos da colonização do Brasil. A música fala sobre os portugueses, os índios e os escravos, além de citar os inconfidentes. Também relata as dores, as tristezas, o lamento triste que era o canto do povo, como os negros se refugiavam nos quilombos, os índios que acabaram nos cativeiros, entre outras situações. Foi muito bom trabalhar com essa música, pois pudemos aprender como era triste a vida desse povo.

Bárbara e Laura
6º Ano Verde

Apresentações Culturais dos alunos dos 8ºs anos
Professores Coordenadores: Karine - João e Tarlene  

 Turmas dos 8ºs anos  focando alunos caracterizados para teatro Cristão
 Introdução ao momento
Racismo e preconceito em geral - Escrito e apresentado pelo aluno Aguimar - 8ºano Azul
Teatro : Encenação do Hugo e seus amigos 
 Sombras que rondavam o personagem Hugo

Anjos que protegiam o personagem Hugo 
 Todos participantes do Teatro: Cadeia das Drogas


CADEIA DAS DROGAS
Hugo sentia-se livre. Livre pra ir onde quisesse, fazer o que quisesse e envolveu-se “livremente” com as drogas.
Nesta noite, em sua viagem, suas alucinações ele viu a Morte! Viu também anjos, e percebeu que na real ele não estava livre. Estava sim na CADEIA DAS DROGAS.

Certo rapaz que gostava de frequentar ambientes pesados, turmas rebeldes onde eram usadas bebidas, violências e principalmente drogas.
Um dia Hugo estava em casa sentindo-se triste, abatido e não sabia o porquê.
Chegaram então uns amigos, viram a sua situação e comentaram:
AMIGOS: Qual é meu? Sai desse bode compade! Toma aí uma parada pra tu ficar ligado! Aí sabe qual é, tem uma parada da boa mais tarde lá no baile. Aparece lá!
HUGO: Valeu mano, mais tarde eu tô lá!
Chegando a noite, Hugo se arrumou e foi para onde a rapaziada se encontrava. Hugo ainda estava muito abatido, sentindo-se triste, com medo, mas não sabia o porquê.
Como já havia costume, resolveu usar a droga que o amigo tinha lhe dado. Começou então a tocar as músicas, as luzes se acenderam e todos começaram a dançar.
No efeito da droga Hugo começou a dançar, pular e consumir mais e mais aquela droga.
De repente tudo começou a ficar diferente, o som parecia falhar, as luzes pareciam apagar-se e acender-se mutuamente, as pessoas olhavam para ele e começavam a rir.
 Hugo então começou a sentir calafrios, suava muito e tremendo o tempo todo. As pessoas começavam a sumir no meio da fumaça. Hugo foi ficando desesperado gritando.
 De repente tudo parou. Ele começou a chamar os nomes, os amigos, ele gritava, gritava e ninguém respondia, com muito medo ele começou a ver vultos em sua frente, ele gritava:
 HUGO: O que está acontecendo?! O que é isso? Sai daqui! Sai da minha frente! O que é isso? Sai daqui! (ENTRAM AS MORTES) Quem são vocês?! O que vocês querem? SOCORRO! Sai daqui! Sai de perto de mim! Socorro, alguém me ajuda! Tira isso daqui! Não! Não!   NÃAAOO!!!!!  Tira isso de mim! Pra quê isso? Socorro, socorro!
Hugo ajoelha-se e grita em grande voz: SOCOROO!!!
(MEU DEUS, ME AJUDAAA!!)
Então Hugo desmaia. Eis que aparecem uns Anjos a Hugo e o chamam: (ENTRAM OS ANJOS)
ANJOS: Hugo, Hugo, Hugo!
Hugo abre os olhos, levanta-se e pergunta aos ANJOS:
HUGO: Quem são vocês?
ANJOS: Nós somos Anjos de Deus.
HUGO: Anjos?!
ANJOS: Querubins, Serafins, Arcanjos, Gabriel.
HUGO: O que está acontecendo? O que aconteceu?
ANJOS: Você não lembra de nada?
HUGO: “Confuso”  Eu me lembro que estava em casa, chegaram uns amigos, eu não me lembro direito, eles me chamavam pra sair, era estranho, tinha umas coisas me perseguindo, eu estava com muito medo, gritando, gritando e  ninguém me ouvia. “ Desespero”  Eu morri? Foi isso, eu morri? E a minha família, meus amigos e agora, o que eu faço?
ANJOS: “Gabriel” – Não, você não morreu. E no último suspiro da sua vida, em que você gritou em alta voz: MEU DEUS ME AJUDA! Eis que Deus ouviu o seu clamor e estendendo suas mãos nos enviou para lutar contra os espíritos do mal e te libertar da   Cadeia das Drogas!!!
FIM
 

Significado de Alforria - Ana Claudia - 8º ano Azul 

JOGRAL: Filhos da Alforria
Aguimar, Emanuele e Mikael do 8º ano Azul

Apresentações Culturais dos alunos dos 9ºs anos
Professores Coordenadores: Elisângela e Vanda  

 Origem da capoeira: Professor Lagarto(Elias)
Convidados especiais pela professora Elisângela 
 Roda de Capoeira
 1º Momento: Hino Nacional
 Convidada Especial : Talia,  aluna do 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual"Dr. Edgardo da Cunha Pereira"  - Declamação do Poema: Raça Negra e conversa informal com alunos do 9º ano
 Aluna Geovana do 9º Azul : Intrudução da Crônica de Luís Fernando Veríssimo -
 Será que no Brasil ainda  existe Preconceito Racial?



Introdução
            A crônica que será apresentada é de Luís Fernando Veríssimo. O texto trata a questão do racismo no Brasil. Será que no Brasil ainda existe preconceito racial? Será que esse cenário é diferente nos dias atuais? Para o historiador Manoel Florentino, o que mudou foi a popularização do discurso politicamente correto, e sobretudo o pudor.
           
            As coisas estão um pouco diferentes, sim. As pessoas reagem mais às frases preconceituosas e jogam sempre o preconceito para o outro: “eles são, mas eu não.”
           
            Para ilustrar esse tipo de preconceito “não assumido” em nosso país, vamos assistir à apresentação da crônica de Veríssimo, que trata de forma bem irônica essa manifestação de racismo.

Apresentação do Jogral do 9º Azul (Culminância da Semana)
Personagens: Iago e Lucas
Aluno Iago - 9º Azul

FILHOS DA ALFORRIA – JOGRAL


FILHOS DA ALFORRIA
De Rosália Cristina

A – Sou Preto!
B – Sou Carvão!
C – Sou Negro!
TODOS – Olha o preconceito!
                        Abolição!!!
A – Preto como a noite é,
       Sem Lua, sem Estrelas,
       Feita somente de Fé!
B – Carvão das grutas da terra
       Que o roçado não quis brotar delas!
C – Negro livre, alforriado,
      Nem cafuzo, nem mulato.
TODOS – Abolição!!!
A – Minha vó é neta das algemas
       Da casa de Sinhá.
B – A minha secou o peito,
      Com leite pra Iaiá.
C – A minha não se alforriou:
      Morreu no tronco de Ioiô!
TODOS – Alforria!!!
A – Sou neto da abolição!
B – Sou genes de abolição!
C – Sou sonho de abolição!
TODOS – Somos os farelos esquecidos da alforria!!!
A – Cadê o respeito?
TODOS – Se não tá no sangue não tem jeito!
B – Cadê a honra?
TODOS – Se não tá no sangue não tem jeito!
C – Cadê o orgulho de ser NEGRO?
TODOS – Se não tá no sangue não tem jeito!
A – Farelos esquecidos da alforria:
TODOS – Respeito e honra de ser negro!
C – Digam todos comigo:
TODOS – Farelos esquecidos da alforria!
A – Adulto negro eu serei,
      Filhos negros terei,
      Nossa cor da noite respeitarei!
B – Adulto negro eu serei,
      Filhos negros terei,
      Minha cor-carvão honrarei!
A – Adulto negro eu serei,
      Filhos negros terei,
      De minha cor negra me orgulharei
TODOS – Respeito! Honra! Negritude!
A – E você, o que tem feito?
TODOS – Meninos negros!
B – E você se aceita?
TODOS – Meninas negras!
C – Vocês se respeitam, crianças dessa feita?
TODOS – Não se deixem se:
A – Farelos...
B – Esquecidos...
C – da alforria.
TODOS – Não esqueçam:
A – Das algemas de suas avós!
B – Da cultura que reina em nós!
C – De manter soltos nossos nós!
A – Não sejam:
TODOS – Farelos esquecidos da alforria!

 


Coreografia da música: Liberdade Liberdade
Para encerramento do  Jogral  Será que existe preconceito no Brasil.


Apresentações Culturais dos alunos do 1º e 3º ano
Professores Coordenadores: Alessandra e Sirlene 
   
Turma do Teatro Menina Bonita do Laço de Fita  - 1º e 3º ano





                      O racismo impõe barreiras difíceis de ultrapassar. Ele fecha as portas para a escola, para o emprego, para as oportunidades que todo cidadão tem direito. Gerando miséria, violência e destró vidas, pois condena as pessoas por sua cor. Não seja cúmplice deste crime. Somos todos diferentes, mas temos direitos iguais. 
                      Encerrando a semana " EDUCAÇÃO PARA A VIDA" e comemorando o dia da CONSCIÊNCIA NEGRA, as turmas do 1º  ano Azul e 3º ano Lilás apresentaram o teatro MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA.

 Professoras: Alessandra e Sirlene


Texto importante para o Jornal

VISITA À VILA VICENTINA DE ABAETÉ

Dentro da temática da semana de Educação para a vida a turma do 7°ano Branco desenvolveu o projeto Seja solidário, Seja voluntario’, por meio de debates deliberativos, trabalho em equipe, mobilização, para que o projeto extrapolasse os muros da escola. Os alunos envolveram a comunidade escolar, os vizinhos, as famílias e o comércio local, sendo arrecadados por meio de doações; fraldas geriátricas, materiais de higiene pessoais e gêneros alimentícios. As doações foram entregues na Vila Vicentina, com a visita dos alunos à instituição no dia 02/12/2016, num exercício pratico de solidariedade e ternura.

“FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME...NAS MAOS QUE OFERECEM ROSAS...NAS MAOS QUE SABEM SER GENEROSAS...”
                        
 Professora de Língua Portuguesa:  Eliana
 

O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
            Dia 20 de novembro é o Dia da “Consciência Negra” por isso houve em nossa escola várias comemorações sobre o tema: como teatro, danças, músicas, palestras, rodas de capoeira e outros. Refletimos muito sobre o racismo. Imagine se não existisse os negros, não teríamos pessoas tão importantes como: Barac Obama, Nelson Mandela ,Maria Macaé (Secretária de Educação do Estado de Minas Gerais) e várias outras pessoas.
                   Por isso, devemos parar com esse “Racismo”, que infelizmente ainda é muito comum entre algumas pessoas. Portanto para falar desse dia tão importante fizemos um teatro que representava os negros de antigamente, os escravos andando com a cabeça baixa e sendo humilhados e os negros da atualidade andando de cabeça erguida, sem ninguém humilhando-os.
                 Devemos respeitar também os índios, por que eles também sofreram muito. Tiveram suas terras tomadas e também foram escravizados.
                   Somos todos filhos da mesma terra: o Brasil, rico em sua cultura, miscigenado de tantas lutas, lindo principalmente por sua diversidade.
                             Aluno: Samuel

                             6ºAno Branco
 
Frase para a capa do Jornal
 
"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.
Haile Selassie 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário